sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quando as cortinas fecham

Quando o tema foi lançado e comecei a pensar na forma como o iria abordar, rapidamente me veio à cabeça uma música de Chico Buarque, "Beatriz". A letra fala da vida de actriz e vale muito a pena ouvir.

Na verdade, acredito que somos todos actores e actrizes, que vestimos uma pele mais ou menos inteligente, com mais ou menos carácter, propondo-nos a mais ou a menos, consoante as nossas ambições, interesses e regras do jogo; regras essas que não deixam de ser importantes para estabelecer limites e não voltarmos ao tempo dos primatas, mas que muitas vezes nos roubam a identidade enquanto seres humanos.

Por tudo isto, e nem que seja para confirmar que estamos no caminho certo, de vez em quando é importante fechar as cortinas, despir essa pele e questionar o sentido que damos à vida.

De onde venho? Para onde vou? É mesmo isto que quero? Sou realmente feliz? São algumas perguntas que nos fazemos e que, na procura das respostas, nos ajudam a perceber se somos de facto felizes ou não.

Uma coisa é certa, o livre-arbítrio existe e nós exercêmo-lo todos os dias, nos mais pequenos gestos, nas mais curtas palavras. Cabe a cada um de nós fazer essa auto-análise e exercer também a capacidade de mudar o que está errado, não abrindo mão de um direito que nasce connosco, o de ser verdadeiramente feliz.

PC in Projecto 2970


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